14/11/2008

Há 20 anos – Neptuno na Horta
2006-02-15 16:05:04
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No dia 15 de Fevereiro de 1986, entre as 12 e as 16 horas, aconteceu a maior tempestade do século passado no Arquipélago dos Açores, quando o vento atingiu velocidades de cerca de 250 Kms por hora. José Henrique Azevedo, dono do Peter Café Sport, localizado na cidade de Horta, na Ilha do Faial, fez fotografias durante e após a tempestade. As ondas atingiram alturas entre 15 e 20 metros e quando arrebentavam nos rochedos a água atingia até 60 metros. Dois anos depois, querendo comprovar o acontecimento para alguns frequentadores do seu estabelecimento, José Henrique resolveu revelar duas das fotografias. Descobriu então que, no momento em que tinha tirado uma delas, havia se formado na arrebentação uma figura humana (cabelo, olhos, nariz, boca e barba), dando-lhe o nome de “Neptuno na Horta“.
Um pouco de Mitologia
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O Deus dos oceanos, o deus romano dos mares e das águas, era filho de Saturno e de Rhea, e marido de Salecia. No tempo de Homero, dizia-se que era irmão de Jupiter, de cuja influencia tentou em vão libertar-se. Na sua qualidade de deus das águas, dos mares, rios e lagos, ia tomando várias formas, segundo as populações que o veneravam.
Homero apresenta Neptuno na Ilíada, habitando um magnifico castelo nas profundezas do mar (Atlântida???). A maioria dos poetas helénicos descrevem-no conduzindo um carro puxado por cavalos de crinas flutuantes, que representavam as vagas espumantes do mar. Os seus servos eram os Delfins, ou seja, os golfinhos.
Na Odisseia, foi Neptuno que desencadeou os ventos e agitou as ondas para perder Ulisses. Era ele que sustinha as ilhas á superfície das águas, tal como Atlas sustinha o Céu nas suas mãos…
Pois é, Amigos do Roda de Prata… achei tão interessante esta foto, que eu tinha guardada há tanto tempo, e como meu mundo de fantasia é habitado por seres fantásticos, como fadas e sereias, porque não trazer um tritão… eheheh!
E sendo esta a mais terrível tempestade nos Açores (que muitos estudiosos afirmam ser o que resta da Atlântida), me pergunto se Neptuno, não teria saído do seu palácio no fundo do mar para cumprir a missão de segurar as ilhas para que não se afundassem nas ondas?
Desejo a todos um Bom Fim-de-semana!
Beijos de Luz…

25/10/2008

Está chegando o Halloween!!!


Olá a todos! Como está a chegar o Halloween, decidi festejar convosco e postar um texto com algumas curiosidades sobre esse dia, que sempre foi celebrado pelo povo pagão como Samhain... e há muito, muito tempo atrás. Espero que gostem!
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Sobre o Halloween!

A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C. Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de Outubro e 2 de Novembro e marcava o fim do verão (Samhain significa literalmente "fim do verão" na língua celta).
A celebração do Halloween tem duas origens que no decurso da História foram se misturando:

Origem Cristã
Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar “Todos os Mártires”. Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV († 615) transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (panteão) num templo cristão e o dedicou a “Todos os Santos”, a todos os que nos precederam na fé. A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de Maio, mas o Papa Gregório III(† 741) mudou a data para 1º de Novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de Outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallows Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e “All Hallow Een” até chegar à palavra actual “Halloween”.

Origem Pagã
A origem pagã tem a ver com a celebração celta chamada Samhain, que tinha como objectivo dar culto aos mortos. A invasão das Ilhas Britânicas pelos Romanos (46 A.C.) acabou mesclando a cultura latina com a celta, sendo que esta última acabou minguando com o tempo. Em fins do século II, com a evangelização desses territórios, a religião dos Celtas, chamada druidismo, já tinha desaparecido na maioria das comunidades. Pouco sabemos sobre a religião dos druidas, pois não se escreveu nada sobre ela: tudo era transmitido oralmente de geração para geração. Sabe se que as festividades do Samhain eram celebradas muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de Novembro (a meio caminho entre o equinócio de verão e o solstício de inverno). Eram precedidas por uma série de festejos que duravam uma semana, e davam início ao ano novo celta. A “festa dos mortos” era uma das suas datas mais importantes, pois celebrava o que para nós seriam “o céu e a terra” (conceitos que só chegaram com o cristianismo). Para os celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor. A festa era celebrava com ritos presididos pelos sacerdotes druidas, que actuavam como “médiuns” entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo.
Para nós, Pagãos, é a festa na qual honramos nossos ancestrais e aqueles que já tenham partido para o País de Verão. Essa é a noite em que o véu que separa o mundo material do mundo espiritual encontra-se mais fino e o contacto com nossos ancestrais torna-se mais fácil. É também o momento tradicional para celebrar a última das colheitas e se preparar para o Verão.O poder da magia pode ser sentido no ar, nessa noite. O Outro Mundo se coaduna com o nosso conforme a luz do Sol baixa e o crepúsculo chega. Os espíritos daqueles que já partiram para o outro plano são mais acessíveis durante a noite de Samhain.Samhain ocorre no pico do Outono. É o tempo do ano em que o frio cresce e a morte vaga pela Terra. O Sol está enfraquecendo cada vez mais rapidamente, a sombra cresce e as folhas das árvores estão caindo, numa preparação ao Inverno que chegará. Essa é a última colheita, o tempo em que os antigos povos da Europa sacrificavam seus gados e preservavam sua carne para o Inverno, pois esses animais não podiam sobreviver em grande escala nesse período do ano devido ao frio vindouro. Só uma pequena parte, os mais viris e fortes, era mantida para o ano seguinte.Samhain é a noite em que o Velho Rei morre e a Deusa Anciã lamenta sua ausência nas próximas seis semanas. O Sol está em seu ponto mais baixo no horizonte, de acordo com as medições feitas através das antigas pedras da Britãnia e da Irlanda, razão pela qual os Celtas escolheram esse Sabbat, em vez de Yule, para representar o Ano-Novo. Para os Antigos Celtas, esse dia sagrado dividido o ano em duas estações, Inverno e Verão. Samhain era o dia no qual começavam o Ano-Novo celta e o Inverno, por isso era um tempo ideal para términos e começos.É o dia ideal para honrar os mortos, pois nele os véus que separam os mundos estão mais finos. Aqueles que morreram no ano passado e aqueles que estão reencarnando passam através dos véus e portais nesse dia. Os Portões das Sidhe estão abertos e nem humanos nem fadas precisam de senhas para entrar e sair.Em Samhain, o Deus finalmente morre, mas sua alma vive na criança não-nascida, a centelha de vida no ventre da Deusa. Isto simboliza a morte das plantas e a hibernação dos animais, o Deus torna-se então o Senhor da Morte e das Sombras.Samhain é um festival do fogo e é a entrada para a parte sombria e fria da Roda do Ano. É em Samhain que as fogueiras são acesas para que os espíritos do outro mundo possam encontrar os caminhos para partirem ao Outro Mundo (País de Verão).Samhain é o tempo de lembrarmos com amor aqueles que partiram para o outro lado, por isso é chamado de a Festa Ancestral. Toda a família, ou grupo, se reúne para reverenciar os que já partiram. É muito comum nesse Sabbat se realizar uma ceia em silêncio, conectando-se com aqueles que já cruzaram os portais dos mundos. É tradicional também deixar um lugar à mesa para os ancestrais e lhes servir pratos como se eles estivessem presentes à ceia.Para aqueles que não têm família para festejar e celebrar seus ancestrais, alimentos geralmente são deixados do lado de fora de casa, na porta de entrada, em homenagem aos familiares e amigos desencarnados.É também tradicional deixar uma vela acesa na janela da casa para ajudar a guiar os espíritos ao longo de sua caminhada ao nosso mundo para que possam encontrar o caminho de volta.De acordo com os antigos celtas, havia apenas duas divisões do ano que iam de Beltane a Samhain (Verão) e de Samhain a Beltane (Inverno).Samhain é um dos quatro grandes Sabbats e muitas vezes é considerado o Grande Sabbat.Por ser o maior de todos e o mais importante também, todos os Pagãos consideram Samhain como a noite mais mágica do ano. Muitas práticas divinatórias foram associadas a Samhain, as mais comuns eram aquelas que prenunciavam casamentos e fortunas para o próximo ano que estava se iniciando.Uma das tradições mais comuns praticadas pelos povos antigos era a de colocar várias maçãs em um grande barril de água. Várias mulheres se reuniam em volta do barril, e a primeira que conseguisse pegar uma das maçãs seria a primeira a casar no próximo ano.Na Escócia, colocavam-se pedras entre as cinzas da lareira, deixando-as "descansar" durante a noite. Se alguma pedra fosse descoberta durante a noite, representaria a morte iminente durante o próximo ano de um dos moradores da residência.Sem sombra de dúvida a prática mais famosa do Samhain é o Jack O'Lantern (máscaras de abóboras), que sobrevive até hoje nas modernas celebrações do Halloween. Vários historiadores atribuem suas origens aos escoceses, enquanto outros lhe conferem origem irlandesa. As máscaras eram utilizadas por pessoas que precisavam sair durante a noite de Samhain. As sombras provocadas pela face esculpida na abóbora tinham a virtude de afastar os maus espíritos e todos os seres do outro mundo que vinham para perturbar. Máscaras de abóboras também eram colocadas nos batentes das janelas e em frente à porta de entrada para proteger toda a casa.O costume norte-americano de vestir-se com trajes típicos e sair pelas casas dizendo Trick or treating (doce ou travessura), nas noites de Halloween, é de origem céltica. Nos tempos antigos, o costume não era relegado às crianças, mas sim aos adultos. Em tempos ancestrais, os vagantes iam cantando cânticos da época de casa em casa e eram presenteados com agrados pelos seus habitantes. O Treat (presente) também era requerido pelos espíritos ancestrais nessa noite através de oferendas.O Deus neste período é identificado com os animais que eram sacrificados para continuidade da vida.Samhain é um tempo para a reflexão, no qual olhamos para o ano mágico que passou e estabelecemos as metas para nossa vida no ano que entra.


Correspondência de Samhain
Cores: preto e laranja

Nomes Alternativos: Festa de Todos os Santos, All Hallows, Mischief Night, Hallowmas, Noite de Saman, Samaine, Halloween, All Hallows Eve.

Deuses: Deuses Anciãos, a Deusa na sua face da Anciã, o Deus como o Senhor das Sombras.

Ervas: noz-moscada, salva, menta, mirra, pachuli, artemísia, alecrim, musgo, calêndula, louro, mandrágora.

Pedras: obsidiana, floco de neve, ónix, cornalina, turmalina negra, âmbar, granada, hematite.

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Espero que tenham gostado do esclarecimento. Eu sou vidrada em todos estes pormenores históricos... e como tenho uma veia pagã... eheheh... a noite de Samhain, é para mim uma noite mágica. Por isso desejo a todos que tenham uma noite de Samhain calma e mágica.

Convido também todos os meus amigos a visitarem o concurso da minha amiga Gui... aproveitem e façam suas inscrições, estes concursos são uma forma de colher novas amizades entre nós, habitantes invisiveis do mundo virtual...rsrsss. Eu já me inscrevi e fico á vossa espera!!!



Obrigado a todos... que o vosso caminho seja sempre iluminado!

06/10/2008

Novo Lay!

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Olá a todos! Pois é! Já há algum tempo que eu andava a estudar um novo lay... andava com vontade de conseguir fazer algo diferente e consegui de facto.

Esse é o meu novo lay, e é a primeira vez que estou satisfeita com o que fiz... por isso acho que vou mantê-lo por muito tempo!

Espero que gostem!

E entre tantas outras novidades, este mês eu sou destaque no cantinho da minha fadinha amiga Sária... fico até babada... pois é sempre um prazer! Obrigada pelo carinho amiga! Fiquei super feliz em ser destaque nos Olhos de Fadas... pois desde os meus primeiros tempos na net que admiro muito esse lugar virtual tão especial.


Queria também agradecer a todos os amigos que me visitam e deixar aqui o meu agradecimento para todos eles, obrigada pela amizade, pelo carinho e presença constante neste meu cantinho ao luar...rsrsss. E obrigado ás minhas amigas fadinhas da Sociedade das Fadas, por me terem acolhido na sua linda floresta e por fazerem parte também do meu mundo!


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Até que enfim que consegui actualizar o meu cantinho. Fica dificil com todas as tarefas do dia a dia, mas nunca é esquecido! Mas sempre venho aqui ler todos os coments e assim que tenho um pouquinho de tempo passo sempre a visitar os amigos.


Deixo-vos agora com um texto especial que encontrei por aí na net, sobre os elementais da água. É sempre interessante saber como outras pessoas encaram os elementais, além de nós.
Eu cá, continuo a acredita que eles fazem parte de nós e estão a toda a nossa volta! Espero que gostem!


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As Filhas da Água em todos os seus estados
Se os génios da água partilham todos as mesmas características essenciais, distinguem-se uns dos outros pelo habitat.
As sereias vivem no mar, as ondinas frequentam as torrentes e as cascatas, enquanto as ninfas de água habitam nos lagos e nos pântanos. Cada estado próprio à água e às suas metamorfoses, dá um lugar a um tipo de espírito preciso. E como existe água em todo o lado, mesmo no ar e na terra, as donzelas da água existem em número infinito.

Nos gregos da antiguidade, as ninfas, espíritos elementares da água compunham-se em ninfas celestes, as urânias; em ninfas terrestres, as epígeas; e em ninfas da água, as efidríades, também compostas por ninfas marinhas, as oceânides e as nereidas; ninfas dos rios, as naiádes; e ninfas dos lagos, as límnades. Existiam também ninfas dos vales, as napéias: ninfas das montanhas, as oreades; as ninfas das florestas, as dríades, as ninfas dos prados, as melíades; e as ninfas das grutas, as corícidas.
Karl Grun explica esta espantosa variedade de ninfas do seguinte modo:

“A ninfa, que significa mulher fecunda, é um espírito aquático de posição inferior. Existe água em todo o lado. O número de ninfas devia, por isso ser considerável, não só nos oceanos, rios, lagos, e fontes, mas também nos prados e nos bosques, onde o solo é húmido, onde sussurram os riachos, e nas montanhas que roçam as nuvens chega a haver água no ar, no estado de vapor e de nuvens. Sob o Sol e o Céu da Grécia, a imaginação do Homem apenas via por toda a parte, corpos graciosos e rostos amáveis. Esta maneira de conceber o mundo era certamente mais alegre do que a nossa. Tristes sábios de hoje, só encontra á nossa volta hidrogénio, azoto e carbono.”

– Karl Grun, Les Espríts Elementaires, Vervies, 1891

29/08/2008

Caros Amigos do Roda de Prata!


Esta noite o meu cantinho está de parabéns, porque completou seis mil visitas! E tudo graças a todas estas amizades que fiz ao longo deste ultimo ano! Ou seja, graças a voçês! Obrigado pela amizade, e presença constante! Obrigada pelo carinho... Obrigada a todos os amigos! Fiz este selinho especial para quem quiser levar... Mil beijos para todos e muitas bençãos para os vossos caminhos!


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A Lenda de Lorelei


Lorelei, a pequena sereia do Reno, deu o seu nome a uma triste e bela lenda alemã. Tratava-se de uma mulher extraordinariamente bela, que vivia na cidade de Bacharach-sur-le-Rhin. O seu maior prazer era sentar-se num rochedo perto da margem, e pentear o seu longo cabelo louro, contemplando o seu reflexo na água e cantando uma canção cujo refrão dizia:
- Lorelei, Lorelei, Lorelei!
Lorelei era tão bela, que todos os homens se apaixonavam por ela. Todos sucumbiam aos seus encantos e ela não conseguia recusar os seus avanços. Era uma causa permanente de escândalos na pequena cidade, tanto mais que a maioria dos seus amantes, não suportando que ela não lhes desse o seu amor exclusivo, caíam em languidez, e às vezes suicidavam-se. Em breve, a Igreja soube do sucedido, e o Bispo persuadido que Lorelei era uma criatura do demónio, instrui-lhe um processo de feitiçaria. Interrogou-a longamente em tom severo, mas Lorelei respondeu-lhe com tal franqueza e inocência, que o austero Bispo, sentindo-se tocado no fundo do coração, deixou em liberdade a bela feiticeira. Esta todavia, pôs-se a chorar, dizendo:

- Não posso continuar a viver assim! A minha beleza traz a desgraça a todos os homens. Quanto a mim, apenas amei um homem e foi o único que me abandonou.

O Bispo cheio de pena, propôs a Lorelei que fosse para um convento, para se dedicar a Deus. Ela aceitou com o coração oprimido e pôs-se a caminho, acompanhada por três cavaleiros que lhe serviam de escolta. Chegados a uma falésia que dava para o Reno, ela disse-lhes:

- Deixem-me contemplar, uma ultima vez, o Reno, para que possa lembrar-me dele na minha cela.

Escalou o rochedo, e do cimo, viu um barco que vogava no Reno, então gritou: - Olhem este barco! O barqueiro é o homem que amo, o amor da minha vida! E em seguida, atirou-se ao Reno, sem que nenhum dos três cavaleiros a pudesse impedir.
Desde esse dia, cada vez que um barqueiro do Reno, entra no porto, julga ver, Lorelei, transformada em sereia e a chorar, sentada nos rochedos, penteando os seus longos cabelos de ouro.
E ouvem-se ao longe vozes, que dizem: - Lorelei! Lorelei! Lorelei!
São as vozes dos impotentes cavaleiros, que assistiram á morte de Lorelei.

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Lorelei

Não sei o que se passa comigo Mas sinto o espírito triste. Uma fábula antiga e ingénua Embala-me desde a manha.

O ar está mais fresco, a tarde enevoa-se, O Reno passa, pacificamente; O cimo do rochedo acende-se Com os raios do pôr-do-sol.

O seu pente brilha como uma estrela, Canta baixinho para nós, E na noite calma e sem véu, Vibra o seu canto mágico e doce.


Os marinheiros na barca Sentem uma dor violenta, Não vêem a rocha que espreita Apenas levantam os olhos.

Creio que a vaga acalmada Engole barca e marinheiros Foi o que fez a melodia, Da Lorelei, rainha das ondas.


Henrich Hein

28/07/2008

Boa Noite amigos!

Já não vinha actualizar o meu cantinho há algum tempo, mas a vida pessoal e o trabalho, por vezes tomam-nos o tempo todo e os dias passam-se sem eu sequer conseguir pesquisar um texto bonito ou uma imagem bonita para postar.

Queria agradecer a todos os amigos e visitantes pela amizade e pela presença constante...

E também ás minhas amigas fadinhas da Sociedade pela Amizade e pelo Carinho... e pela diversão!

Espero que gostem do post... é dos meus assuntos preferidos!

Abraços de Luz!

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Curiosidades sobre os Elementais da Água!

As ondinas, (nome dado aos elementais da água) funcionam na essência invisível e espiritual chamada éter húmido (ou líquido). Em sua faixa vibratória ela está próxima ao elemento água, e assim, as ondinas podem controlar em grande parte o curso e função deste fluído na natureza. A beleza parece ser uma nota-chave dos espíritos da água. Onde quer que as encontremos representadas na arte e nas esculturas, elas são caracterizadas pela simetria e pela graça. Controlando o elemento água – que sempre foi um símbolo feminino -, é natural que os espíritos da água sejam com mais freqüência simbolizados como fêmeas.

Existem muitos grupos de ondinas. Algumas habitam cataratas, onde podem ser vistas entre os vapores; outras têm o seu habitat nos pântanos, charcos e brejos,enquanto outras, ainda, vivem em claros lagos de montanha. Segundo os filósofos da Antiguidade, cada fonte tinha a sua ninfa, cada onda de mar a sua oceânida. Os espíritos da água eram conhecidos com nomes como oréiades, nerêiadas, limoníadas, náiades, fadas da água, sereias e potâmides. Freqüentemente as ninfas da água tinham nomes derivados dos rios, lagos e mares que habitavam. Ao descrevê-las, os antigos diziam que todas as ondinas se pareciam com seres humanos na forma e tamanho, embora aquelas que habitavam rios e fontes menores tivessem proporções correspondentemente menores.

Acreditava-se que esses espíritos da água fossem ocasionalmente capazes de assumir a aparência de seres humanos normais e realmente associar-se com homens e mulheres. Existem muitas lendas sobre esses espíritos e sua adoção pelas famílias de pescadores, mas em quase todos os casos as ondinas ouviam o chamado das águas e voltavam ao reino de Neptuno, o rei dos mares.

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As Ondinas

Na praia tranqüila murmuram sonoras

As ondas do mar.

E, ao doce das águas murmúrio palreiro.

Na areia dormita gentil cavaleiro

À luz do luar.



As belas ondinas emergem das grutas

De vivo coral,

Acorrem ligeiras, e apontam, sorrindo,

O moço que julgam deveras dormindo

No argênteo areal.



Vem esta, e perpassa do gorro nas plumas

As mãos de cetim.

E aquela, com gesto divino, gracioso,

Nos ares levanta do jovem formoso

O áureo telim.



Essoutra, que lavas, que fogo não vibram

Seus olhos de anil!

Debruça-se e arranca-lhe a rútila espada,

Nos copos brilhantes se apóia azougada.

Travessa e gentil.



A quarta, saltando, retouça, lasciva,

Do moço em redor;

Suspira mansinho, de manso murmura:

"Pudesse eu em vida gozar a ventura

Do teu fino amor!"



A quinta rebeija-lhe as mãos, enlevada

Num sonho feliz,

E a sexta, com trêmula e doce esquivança,

Perfuma-lhe a boca, formosa criança!

Com beijos sutis



E o moço, fingindo que dorme tranqüilo,

Não quer acordar.

E deixa que o abracem as belas Ondinas,

E lânguido goza carícias divinas

À luz do luar...


- Gonçalves Crespo (1846-1883)

02/07/2008

Boa noite, queridos visitantes!

Vim deixar um lindo poema para voçês...
Sou destaque este mês no blog da minha amiga, a fadinha Vanessa, do The Secret Garden!
Façam uma visita e conheçam aquele bosque encantado.
Beijos de Luz!




Navio naufragado

Vinha de um mundo
Sonoro, nítido e denso.
E agora o mar o guarda no seu fundo
Silencioso e suspenso.

É um esqueleto branco o capitão,
Branco como as areias,
Tem duas conchas na mão
Tem algas em vez de veias
E uma medusa em vez de coração.

Em seu redor as grutas de mil cores
Tomam formas incertas quase ausentes
E a cor das águas toma a cor das flores
E os animais são mudos, transparentes.

E os corpos espalhados nas areias
Tremem à passagem das sereias,
As sereias leves dos cabelos roxos
Que têm olhos vagos e ausentes
E verdes como os olhos de videntes.

Sophia de Mello Breyner Andresen

18/06/2008

AS ONDINAS SEGUNDO GEOFFREY HODSON (CLARIVIDENTE) EM WHITENDALE, ABRIL DE 1922

AS ONDINAS SEGUNDO GEOFFREY HODSON (CLARIVIDENTE)

EM WHITENDALE, ABRIL DE 1922

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"Sentado num quiosque recoberto de urze, ao lado de uma cachoeira que jorra de duas enormes pedras antes de cair de uma altura de um metro e meio a dois metros sobre os rochedos cobertos de musgos, faço uma tentativa para estudar as fadas da água, com as quais não é fácil entrar em contacto imediatamente depois de a consciência ter estado sintonizada com os espíritos da terra. Sem dúvida, seus movimentos são mais rápidos e subtis. Sua figura, também se modifica com desconcertante rapidez. Ao observá-las, elas se me afiguram pequenas mulheres, inteiramente nuas, com cerca de dez a quinze centímetros de altura; seus cabelos são longos e caem para trás e usam alguns enfeites, semelhantes a pequenas grinaldas e em volta da cabeça. Elas brincam no meio ou em volta da cachoeira, cruzando-a velozmente em muitas direcções e emitindo sem parar um som frenético, que por vezes chega a configurar um som agudo. Tais chamados são infinitamente remotos, mal chegando a mim, feito o chamado de um pastor que ecoa por um vale alpino. Trata-se de um som vogal, embora não me tenha sido possível identificar até agora as séries de vogais de que se compõe.

Elas podem subir a cachoeira contra a corrente ou nela permanecer imóveis, mas geralmente são vistas a brincar à sua volta ou a cruzá-la velozmente. Quando uma nuvem passa no céu e a cachoeira volta a brilhar ensolarada, elas parecem experimentar uma alegria redobrada; então, incrementam o ritmo de seus movimentos e de sua cantoria. São entre oito a doze ondinas a brincar na cachoeira; algumas são bem maiores do que as outras, tendo a mais alta cerca de vinte centímetros de altura. Dentre as mais altas, uma acaba de expandir o seu tamanho em cerca de sessenta centímetros, para agora se arremeter velozmente cachoeira acima. Algumas possuem auras róseas, outras verde-claras, e um contacto mais directo, que consigo agora estabelecer, mostra-me quão belas e ao mesmo tempo infinitamente distantes, em relação ao homem, são tais criaturas. Elas atravessam de um lado para o outro as grandes rochas que ladeiam a cachoeira sem encontrar qualquer tipo de obstáculo. Sinto-me inteiramente incapaz de atrair a sua atenção ou exercer sobre elas qualquer tipo de influência. Algumas mergulham na poça situada ao pé da cascata, reaparecendo, eventualmente, em meio ao turbilhão de espuma. A grinalda anteriormente mencionada é luminosa e aparentemente faz parte de suas auras."



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Achei este texto no site da Rosane Volpato, durante as minhas longas incursões na internet... nas minhas intensas pesquisas sobre estes seres magníficos... que são os seres mágicos! Achei que seria interessante partilhá-lo com voçês... principalmente com todos os amigos que têem um gosto particular como eu pelos seres encantados.

Há quem diga que as fadas, os elfos e afins... são os seres mais antigos do planeta e mais evoluidos do que nós, humanos... e que estão por aí de modo a proteger a Natureza das barbaridades e das asneiras que nós, humanos, cometemos. E por causa dessas mesmas asneiras, sofremos agora com o aquecimento global... e quem são os culpados? Somos todos nós... que ofendemos e mal-tratamos a nossa Mãe Natureza...

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Gostaria de vos lembrar, a todos que passarem por aqui e lerem estas linhas... estas minhas divagações... que nós por vezes nos esqueçemos... a Natureza não é nossa... nós é que somos da Natureza! Por isso devíamos respeitá-la mais, acarinhá-la mais... e preservá-la... para o nosso futuro... para os nossos filhos.

Perdoem estas minhas divagações...

Agora deixo-vos aqui os dislumbrantes selos que ganhei das minhas amigas fadinhas da Sociedade das Fadas...



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Obrigada queridas fadinhas pela Amizade e partilha deste belo mundo mágico, que é a nossa Sociedade!


Obrigada a todos os visitantes e amigos...
Muita Luz no vosso Caminho... e obrigada pela vossa presença aqui no meu modesto Roda de Prata! Beijos iluminados...

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27/05/2008

As Ondinas

(Noturno de H. Heine)

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Beijam as ondas a deserta praia;
Cai do luar a luz serena e pura;
Cavaleiro na areia reclinado
Sonha em hora de amor e de ventura.

As ondinas, em nívea gaze envoltas,
Deixam do vasto mar o seio enorme;
Tímidas vão, acercam-se do moço,
Olham-se e entre si murmuram: “Dorme!”

Uma – mulher enfim – curiosa palpa
De seu penacho a pluma flutuante;
Outra procura decifrar o mote
Que traz escrito o escudo rutilante.

Esta, risonha, olhos de vivo fogo,
Tira-lhe a espada límpida e lustrosa,
E apoiando-se nela, a contemplá-la
Perde-se toda em êxtase amorosa.

Fita-lhe aquela namorados olhos,
E após girar-lhe em torno embriagada,
Diz: “Que formoso estás, ó flor da guerra,
Quanto te eu dera por te ser amada!”

Uma, tomando a mão ao cavaleiro,
Um beijo imprime-lhe; outra, duvidosa,
Audaz por fim, a boca adormecida
Casa num beijo à boca desejosa.

Faz-se de sonso o jovem; caladinho
Finge do sono o plácido desmaio,
E deixa-se beijar pelas ondinas
Da branca lua ao doce e brando raio.


por Machado de Assis

14/05/2008

Um Ano... 5000 visitas... e a Amizade!


Queridos amigos e visitantes do Roda de Prata!
Meu blog está de parabéns porque está comemorando as 5.000 visitas! E tudo isso, graças a voçês, companheiros das minhas jornadas virtuais! E está completando também um ano de existência... quando eu iniciei este cantinho há um ano atrás... devido a uns problemas na minha vida pessoal... ele foi como que um escape para mim. E eu nunca pensei que durasse tanto! Mas agora, já não consigo imaginar-me sem ele, pois foi aqui neste mundo virtual que fui fazendo amizades, ganhando conquistas, num universo á parte! Agora, considero-o um passatempo saudável, que me permite abstrair do stress que é a nossa vida corrida!
Assim para festejar fiz este gif, um mimo para voçês das 5000 visitas! Espero que gostem!

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E como meu cantinho fez um ano, e eu nunca havia mudado o Lay... e depois de batalhar muito.... resolvi fazer um Lay novo. Esta imagem que escolhi foi a fadinha Gui, do Fairy Dreams que me havia mostrado há uns meses atrás e eu gostei logo dela! Depois foram as semanas batalhando com o html, pois não batia certo... eheheh... foi um desespero! Até que surgiram umas mãos de fada e aí tudo se resolveu! Rsss... é que com o html... eu sou mesmo uma nabiça...eheheh ... e nunca teria conseguido acertar estas colunas malvadas sem a preciosa ajuda da fadinha Vanessa, The Secret Garden ! Obrigada de coração amiga... pela paciência e disponibilidade! Foi muita bondade... agora acho que vai ser mais fácil daqui para a frente!
Bem, espero que todos gostem das mudanças. Foi uma mudança simples... mas não vou desistir de embelezar o meu cantinho...! Eu estou aprendendo para me aperfeiçoar, mas como também não tenho muito tempo... vou dando um passo de cada vez!
Obrigada a todos pela Amizade! Muita Luz!

12/05/2008

Queridos visitantes do meu Roda de Prata! Terça feira, dia 13 de Maio, é o meu aniversário! E convido todo mundo a passar aqui e levar a minha lembrança que fiz com carinho para os meus amigos!
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Não são todos os dias que fazemos 29 aninhos ( não tarda já estou nos trinta... brbrrr) e portanto eu queria partilhar esta data comemorável com voçês!Estou muito feliz por poder comemorar pela primeira vez, meu aniversário virtual! E já recebi lindos presentes! Dêem só uma olhada, se não sou uma sereia de sorte por ter tanta amizade!!!Fiquem admirando meus presentes, enquanto eu me despeço de voçês com beijos iluminados!E, mais uma vez... obrigada pela vossa amizade e presença constante no meu cantinho, porque é graças a voç~es que ele vive!
Este foi o presente da Sária!
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Obrigada fadinha Sária!

Este foi o presente daVanessa!
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Obrigada fadinha Van!

Este foi o presente da Fofuxa!
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Obrigada fadinha Fofuxa!

Este foi o presente da Sandy!
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Obrigada fadinha Sandy!

Este foi o presente da Gui!
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Obrigada fadinha Gui!
Este foi o presente da Fire!
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Obrigada fadinha Fire!


Este foi o presente de minha amiga Elisabete Ramos!

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Obrigada querida Elisabete!


Este foi um presente de minha amiga fadinha Fire, na ocasião do dia da Mãe no Brasil, gostei tanto que considerei também como presente de aniversário e quis partilhá-lo com voçês!

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Obrigada querida Fire!
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Abençoada seja a Amizade!
Beijos de Luz!!!

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05/05/2008

Queridos Amigos do Roda de Prata!

Hoje é um dia particularmente especial para mim, meu filho Dinis faz hoje dois anos. De bébé, está-se a tornar num rapazinho e é o orgulho dos pais e dos avós! Por isso, queria partilhar com meus amigos virtuais esta data especial com uma plaquinha para comemorar!


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Obrigado a todos pela amizade e beijos de Luz!

03/05/2008

Hoje é o dia da Mãe! Não posso deixar passar em branco uma data tão especial!
Até há bem pouco tempo atrás, comemorava este dia com um beijo, um mimo, ou flores para a minha mãe, e hoje continuo a fazer o mesmo,claro! Mas é diferente! Agora eu também sou Mãe! E agora, também me mimam!
Desde que fui mãe o meu mundo virou-se ao contrário... dou mais valor às coisas, a tudo!
Sim, acabaram-se as festas até às tantas... as noitadas. Acabaram-se as refeições "quando apetece". Agora todas as refeições têem hora marcada. Já não posso dormir, como sempre fazia ao Domingo, até ao meio dia! E mesmo que tente... sou logo acordada por um pequeno rebelde que exige toda a minha atenção... e o pequeno almoço!
Acabaram-se os filmes de acção e as comédias românticas... foram simplesmente trocadas pelo Noddy, Ruca e afins!
Acabaram-se aqueles dias inteiros passados na praia, ao Sol, a trabalhar para o perfeito bronzeado. Em vez disso, são as idas à Quintinha e ao Jardim Zoológico!
Acabaram aquelas serenas tardes romãnticas no sofá... em vez disso um garoto maroto aparece com o balde dos legos a reclamar a nossa atenção e acabamos a tarde no chão.
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Mas tudo isto vale a pena! Todos os dias temos uma pequena surpresa e o nosso orgulho é o menino dos nossos olhos. Chegámos á conclusão que o nosso filho é a nossa vida!
De repente, o nosso coração derrete... qual manteiga deixada ao Sol! Aqueles beijos melosos, cheios de rebuçado e as mãozinhas peganhebtas de volta do nosso pescoço e acariciando os nossos cabelos! Aquele beijinho que acaba numa dentada, porque está um dentinho prestes a romper... ou então, quando estão tão sonolentos que, munidos de fralda e chupeta sobem-nos para o colo e agarram-se ao nosso pescoço para adormecer.
E esse embalo... esse doce embalo com cheirinho de bébé ... é a pura sinergia do Amor!
E aí damo-nos conta como é simplesmente maravilhoso, ser Mãe!

Roda de Prata