25/04/2008

Ondinas Pessoais
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Ondinas são os elementais da água por excelencia. Vivem em todos os corpos de água do planeta, mas em geral preferem a água doce à agua do mar. Vivem nos lagos, nas grandes cataratas, nos riachos, nas fontes, no orvalho, nas folhas sobre as águas e nos musgos. Nas áreas urbanas tendem a reunir-se nas represas, estações de purificação de água e em casos mais tristes, no escuro dos esgotos. Da mesma forma que os gnomos, estão sujeitas à mortalidade, mas a sua longevidade e resistência são bem maiores do que a do humano médio. São reconhecidas por terem o poder de retirar das águas a energia suficiente para a sua luminosidade, o que permite ao homem, por muitas vezes,percebê-las em forma de um leve "facho de luz".
Muitas lendas sobre estes espíritos aquáticos sobreviveram até os nossos dias. Na realidade, trata-se de uma categoria mais evoluída de fadas que operam no interior do elemento, já que a natureza das ondinas é bem mais primária e menos desenvolvida. Os espíritos da água aparecem com maior frequência sob forma feminina, mas formas masculinas também estão presentes entre os espíritos mais evoluídos do elemento. As ondinas colaboram para a manutenção de nossos corpos astrais. Despertam e estimulam a natureza emotiva. Realçam nossas intuições psíquicas e respostas emocionais. As energias da criação e do nascimento, assim como a premonição e imaginação criativa, pertencem ao seu domínio. Também nos ajudam a absorver, digerir e assimilar as experiências da vida para que façamos pleno uso delas. Além disso, é graças a elas que sentimos o profundo êxtase presente nos atos vitais criativos, seja de natureza sexual, artística ou até no cumprimento dos deveres com o toque emocional adequado. As ondinas frequentemente fazem sentir sua presença no plano onírico. Sonhos em ambientes aquáticos ou que transbordam sensualidade espelham a sua atividadepermitindo um aumento da criatividade em nossas vidas. O trabalho com elas nos ajuda a controlar e direccionar a actividade onírica, bem como a fortalecer o corpo astral, possibilitando vivências mais nítidas e conscientes durante viagens aos planos astrais. Uma ondina em particular nos acompanha ao longo de toda a vida. A sintonia com ela possibilita o contato com outros seres de seu elemento. Esse nosso elemental pessoal da água desempenha funções importantes no que toca à circulação dos fluidos corporais, tais como o sangue e a linfa. As enfermidades sanguíneas contaminam as ondinas, e atam-nas, contra sua vontade, ao karma e aos efeitos indesejáveis da enfermidade. Sempre que abusamos de nossos corpos, abusamos também das ondinas, pois, uma vez designadas para acompanhar um ser humano, são obrigadas a sentir esses efeitos negativos, inclusive porque dependem de nós para o seu crescimento e só evoluem à medida que também o fazemos.
A conexão insatisfatória com nossa ondina pessoal e demais seres do reino das águas gera distúrbios psicológicos, emocionais e até psíquicos. A compaixão faz-se ausente. Deixamos de confiar em nossa intuição e desenvolvemos um medo desenfreado da dor. Pode não acarretar a total perda da sensibilidade, mas nos fará parecer frios aos olhos alheios. A falta de simpatia, de empatia e de amor à vida invariavelmente refletem falta de entrosamento com as ondinas e demais espíritos desse elemento, os quais dirigem nossa atividade emocional. A ruptura com esse equilíbrio harmônico aumenta a presença de toxinas no organismo, pois o elemento água já não flui livremente para desempenhar sua função purificadora. Por outro lado, uma ligação exagerada com tais elementais pode nos afogar emocionalmente, tornando-nos contraditórios nos sentimentos. A retenção de água no organismo é um bom indício físico de que isto está acontecendo. Quando tal ocorre, passamos a maior parte do tempo concentrados em nossos pensamentos. A imaginação torna-se pronunciadíssima e evidencia-se nas ações uma tendência ao extremismo. O excesso do elemento água nos torna compulsivamente passionais,além de gerar exagerada sensualidade, medo e isolamento. Passamos a dedicar grande parte do tempo a anseios e delírios emocionais, em detrimento de acções concretas. Disso resulta uma acentuada sensação de vulnerabilidade. Por intermédio de nossa ondina pessoal, entramos em contato com os sentimentos e emoções mais profundas do nosso ser e despertamos para a unicidade da criação. Elas nutrem nossa capacidade de sustento e suprimento, e descortinam diante de nós um vasto oceano emocional onde podemos encontrar compaixão curativa e intuição.

Aproveitando para actualizar, junto com meus mimos e conquistas... Ganhei da minha amiga sandy estas duas lindas imagens, que me encantaram e alegraram esta semana:

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Este foi o prémio do concurso Maravilhas Virtuais da Mary, por ter passado no top 8!

E este award, pelo blog com melhor música...rsrsss!


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14/04/2008

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Boa Noite aos meus queridos vistantes do Roda de Prata!

Hoje quero contar-vos uma lenda de sereias, uma lenda do folclore brasileiro que encontrei nas minhas jornadas pela net. Achei-a muito bonita.

Bela e jovem mulher, Yara costumava banhava-se à beiras do rios na Amazônia. O seu corpo era admirado de modo embevecido pelos homens da tribo, porém Yara não permitia a nenhum deles que se aproximasse, além de tratar com indiferença as tentativas que lhe faziam de enamoramento. Certo dia, enquanto se deleitava no igarapé, ouviu vozes assustadoras que falavam uma língua estranha e logo percebeu que não eram os companheiros de sua tribo. Eram homens brancos, vestidos com pesadas roupas e gestos agressivos. Nos olhares desses homens, Yara pressentiu o perigo: não estavam embevecidos perante sua figura, mas sim extraordinariamente excitados. Yara tentou fugir, porém mãos numerosas a seguraram e torturaram. Finalmente todos a violaram. Devido à violência sofrida, Yara desmaiou e eles supondo que ela estava morta , atiraram-na ao rio e foram-se embora. Ao receber o corpo inerte e ferido de Yara, o Espírito das Águas que habitava aquele e todos os rios, teve pena de Yara e devolveu-lhe a energia e a beleza . Cuidou também para que nunca mais fosse violada, e transformou o seu corpo da cintura para baixo em cauda de peixe, e da cintura para cima, tivesse uma beleza tal, que atrairia todo e qualquer homem para seus braços. Yara passou a viver nas águas, revelando apenas a parte de cima de seu corpo. Sua beleza e o poder do seu canto atraem os ribeirinhos e os pescadores que, uma vez seduzidos, são agarrados pelos potentes braços de Yara e levados para as profundezas das águas onde se afogam.

Hoje foi para mim, um dia especialmente positivo! Pois gora, faço parte da Sociedade das Fadas que sempre admirei. Obrigada a Sária e a todas as fadinhas da sociedade pelas boas vindas.

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Este foi o meu presente!

Mil beijos iluminados!

08/04/2008

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"Quando uma pessoa dualista olha para uma árvore,vê um objecto. Certo numero de toras de madeira. Algo que pode ser usado para construir uma igreja, ou para se obter lucro. Quando eu olho para uma árvore, vejo um organismo vivo, algo que deve ser respeitado e reverenciado. Algo que tem tanto direito de estar aqui quanto eu. Algo sagrado. Algo ligado a mim. Se precisar ser usado que seja sabiamente.Tira-se somente quanto for necessário.Vejo que irá ser substituida por outra árvore e agradeço por seu uso. Assim, o delicado equilibrio é mantido. (...) A Terra não é nossa; nós somos da Terra.Tudo está ligado."

- Kerr Cuhulain em O Guerreiro Wicca

Roda de Prata