29/09/2007
Mais uma conquista!
27/09/2007
Top 5 !!!
Ao final da tarde de hoje fui espreitar os concursos e fiquei extasiada!!!
Nunca por nunca, alguma vez, eu achei que chegaria a ser top5 de algum contest?!
Obrigada querida Vanessa, pelo carinho!!! Fiquei muito feliz!
Obrigado a toda a gente que passa aqui no Roda de Prata, minhas amigas de coração!!!
24/09/2007
Brownies

Esta é a história de um casal que muda de casa e que fica a saber pelos ex-proprietários que existem brownies a viver nos fundos do jardim, que lhes costumavam fazer pequenas tarefas. Eles, claro, nem quiseram acreditar! Mas depressa descobriram por eles próprios que aquela surpreendente afirmação era verdadeira: " A loiça era lavada quando estavam a trabalhar, a máquina de lavar roupa era posta a trabalhar. No início, Jenny Bolton estava convencida que executava todas estas tarefas e depois esquecia-se, o que a fez ir ao médico. O médico receitou-lhe uns tranquilizantes fracos. No entanto, os estranhos acontecimentos continuaram e começavam agora a envolver Peter Bolton. Encontrava a barraca do jardim arrumada, as suas roupas lavadas ou penduradas no armário."
Porém, houve uma súbita alteração de atitude por parte do brownie depois de Jenny ter perdido o controlo com o seu ajudante invisivel. A partir dessa altura o caos começou a reinar. "Detergente em pó era polvilhado em cima dos vegetais, as torneiras eram abertas, os móveis eram derrubados, e o doce era barrado no tapete persa." As coisas ficaram tão más, que o casal teve de mudar de casa para sempre.
21/09/2007
Mabon ...

Um pacífico Mabon para todos ... e muita Luz! Fonte: Mistérios Antigos
19/09/2007
Top 8
17/09/2007
Para quem ainda não acredita em fadas...

15/09/2007
Humm... mais um presente!
10/09/2007
07/09/2007
Há muito , muito tempo atrás, na costa da velha Bretanha, quando todas as pessoas viviam do mar e as crianças desde cedo aprendiam a lançar a rede e apanharem peixe mesmo antes de aprenderem a andar, havia um rapaz que não queria seguir esse caminho. Tudo o que fazia dia após dia era sentar-se nas rochas de frente para o mar, tocando no seu assobio melodias estranhas, vindas da sua imaginação.O pai chateava-se com ele e a mãe chamava-lhe sempre a atenção para ele ir para os barcos pescar. Mas Toby continuava a assobiar as suas estranhas melodias todo o dia, sempre olhando para o mar. As pessoas começavam a temer aquela musica que lhes falava de tristes sentimentos e desejos que lhes tocavam o coração. Com os anos o rapaz transformou-se num homem. Por vezes pediam-lhe que ele tocasse num casamento ao que ele aceitava com relutãncia e saía assim que podia. Numa dessas noites, um homem que remendava umas redes à beira da praia viu Toby sozinho nas rochas escuras assobiando a sua melodia. E de súbito, ao seu lado estava uma bela jovem, de pele pálida como o luar e olhos escuros e líquidos como o próprio oceano.E por uns segundos o homem vislumbrou o que jurou ser mais tarde uma cauda prateada. As pessoas não acreditaram nele, mas o que é certo é que dois dias mais tarde, numa noite quente de Verão, Toby apareceu em casa com a bela jovem. A mãe franzindo as sobrancelhas perante a nudez da rapariga apressou-se a arranjar-lhe um vestido. O pai dividido entre o espanto e o receio, nada disse. Mas a avó disse-lhe “ Não podes ficar muito tempo com ela. Manda-a embora. Por muito que a ames ela pertence ao povo do mar, bastar-lhe-á ouvir um chamamento das ondas e ela voltará deixando-te partido o coração.” Mas Toby não quis ouvir. No dia seguinte, logo pela manhã, Toby e a sereia mudaram-se para longe do mar. Para uma aldeia no interior, onde Toby ganhava o seu sustento tocando em festas e casamentos. A sereia mantinha a casa limpa, amava-o muito e com o tempo deu-lhe duas filhas de lindos cabelos escuros e olhos tão profundos como o mar. As pessoas evitavam passar pela sua casa ao anoitecer, porque ouviam um triste assobio ou então a voz da sereia num lamento tal, que os corações de quem ouvia se apertavam, de tão triste que era aquele lamento. Passaram-se anos, e as coisas já não iam tão bem entre eles. Já não se ouvia o suave assobio. Porque entretanto a esposa de Toby adoeceu. Pálida e muito magra, o seu cabelo outrora negro e lustroso estava agora seco e quebradiço. Os olhos que tinham sido liquidos e escuros como o vasto oceano estavam agora baços. As pessoas diziam que a sereia estava às portas da morte, e Toby já não era o mesmo, porque ela era a mulher da vida dele e ele não imaginava a sua vida sem ela. Então, numa manhã bem cedo saíram da aldeia tão silenciosamente como haviam chegado. Toby, a sua pálida mulher enrolada num xaile e as duas filhas sentadas ao seu lado numa carroça puxada por dois burros. Viajaram até á costa, e a cada passo que os burros davam em direcção do mar mais os olhos da sereia brilhavam enquanto os de Toby se empalideciam e lamentavam. Quando chegaram à praia as filhas pequeninas começaram a brincar nas poças de àgua indiferentes ao frio. Ninguém sabe o que Toby disse à esposa, nem ela a ele, mas conta-se que ficaram ambos de mãos dadas até o último raio de sol brilhar. Então Toby tirou o assobio do bolso e começou a tocar uma melodia misteriosa. E quando essa melodia terminou, a sereia tinha desaparecido abraçada pelas ondas. E na água escura moveram-se caudas prateadas e ouviram-se estranhas vozes entoando uma canção de despedida. Quanto a Toby, voltou para a aldeia com as suas filhas, que mais tarde se casaram, mas ele permaneceu só, apenas com as recordações da sua amada até ao fim dos seus dias.